Growth Hacking! Abraçar o medo e arriscar!
Origem e conceito
A expressão foi criada em 2010 pelos empreendedores Sean Ellis, Patrick Vlaskovits e Jiten Shah.
Growth Hacking é uma tática que tem como foco o crescimento. Nascida no seio de startups, inclui a utilização de uma combinação de criatividade, pensamento analítico e métricas sociais, com o objetivo de gerar aquisição de clientes em escala e, ao mesmo tempo, exposição.
Faz uso de técnicas de marketing digital, como o SEO (Search Engine Optimization), análise de sites, marketing de conteúdo e testes A / B.
A mecânica traduz-se, genericamente, no seguinte: novos clientes ouvem falar sobre o produto ou serviço através da sua rede e, quando se tornam clientes, fazem a divulgação do mesmo às suas conexões. O que acaba por gerar um movimento viral. Este ciclo pode resultar num crescimento exponencial para a empresa.
Algumas empresas mundialmente conhecidas são exemplos de growth hacking: Facebook, Twitter, Dropbox, Airbnb, entre outros.
Mas o que é fascinante no Growth Hacking?
Sem dúvida, testar-se os limites das regras tradicionais!
Por outro lado, o facto de unir as áreas de desenvolvimento e marketing, com o imperativo máximo de fazer a empresa crescer. E isto acontece não só pela aquisição de novos clientes, mas também pela aposta na retenção e optimização dos atuais, interagindo com os mesmos e recolhendo insights das análises de dados.
O feedback do público sobre um determinado produto (product market fit) é, cada vez mais, relevante e as empresas têm que estar dispostas a aprender, continuamente, com os seus clientes, numa lógica de Kaizen.
Abraçar o medo e arriscar é Growth Hacking!
Autora: Ana Canavarro
Investigadora em Marketing Digital
anacanavarroster@gmail.com
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